quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Manual de redação da CBN ganha versão e-book

O “Manual de Redação CBN” já está disponível em versão e-book nas livrarias virtuais. Organizado pela jornalista Mariza Tavares, diretora executiva da CBN, o livro, lançado em 2011, foi atualizado e ganhou um novo capítulo sobre jornalismo digital. “Na versão e-book do manual, não poderia faltar um capítulo específico sobre o jornalismo digital e seu impacto, não só nas redações, mas também na formação dos profissionais que estão chegando no mercado”, explica Mariza.
Dividida em 14 capítulos, a obra vai da estrutura da emissora, com os cargos e as funções desempenhados por seus profissionais, às orientações para as entradas ao vivo e a ancoragem; da elaboração de séries e utilização de trilhas e vinhetas às normas de padronização do texto radiofônico. Questões éticas que envolvem a conduta dos jornalistas também estão contempladas no livro, que traz ainda três anexos com explicações sobre termos jurídicos, políticos e econômicos.
O objetivo do manual, além de servir como referência para seus próprios jornalistas, é mostrar a estudantes, professores e profissionais da área de comunicação – e até a ouvintes e internautas – a engrenagem e os bastidores da CBN.
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Estadão lança site do Jornal do Carro

O Estadão lança hoje (25) o site do Jornal do Carro. O espaço apresenta uma ferramenta de buscas que facilitará a vida de quem quer saber o valor de veículos novos ou usados por meio de variáveis como tipo de veículo, marca e faixa de preço. "É um site que entende de carro e entende de quem gosta de carro", diz Ilan Kow, diretor do Núcleo de Publicações do Grupo Estado, responsável pela nova plataforma. 
O site terá canais que o impresso já publica e trará novos conteúdos, como motos, carros antigos, além, claro, da tradicional Tabela do Jornal do Carro, referência de mercado, com novas funcionalidades e “busca humanizada” por faixa de preço. “Estamos olhando o consumidor final, aquele que já lê o jornal e o utiliza em suas pesquisas, mas oferecemos ainda mais ferramentas”, afirma Kow.

Outro destaque estará no acesso às marcas. Pelo sistema mouse over, o usuário terá todas as informações comerciais e/ou editoriais sobre uma montadora. A parte editorial foi pensada na construção do site. Além da complementaridade com o conteúdo do impresso, também será produzido material específico para o site em um conceito de multiplataforma. A página também terá muitas imagens e vídeos. A redação do site terá a participação da equipe do Jornal do Carro impresso e de um time de oito profissionais (redação, edição e fotografia) dedicados especificamente ao novo espaço.

O portal traz também a seção de serviços, onde o usuário poderá consultar reportagens sobre assuntos diversos, documentação, legislação e recalls, além de uma lista com a localização de pedágios das principais rodovias brasileiras e os preços cobrados em cada praça.
Na parte comercial estão previstos formatos novos e diferenciados. Trabalho de marketing será realizado diretamente nas agências para apresentação do produto, por meio de road shows que apresentarão o novo produto e todas as suas múltiplas possibilidades para agências e anunciantes.
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Ser jornalista não é sinônimo de sofrimento, dizem criadores do Tumblr 'Baiacu'



Quem nunca sentou numa mesa de bar com os amigos e, discutindo a profissão, decidiu fundar um projeto paralelo? Em geral essas boas ideias acabam se perdendo em guardanapos usados no fim da noite ou em vagas lembranças na manhã seguinte. E foi assim também com Jorge Wakabara, Mariana Tavares e Raul Andreucci, três ex-colegas de jornalismo da PUC-SP. “Devemos ter ido um com a cara do outro e a cerveja ajudou a quebrar qualquer inibição”, contam.
Baiacu é o nome do projeto que, depois de alguns anos na gaveta, acabou virando um tumblr há três meses. “Escolhemos, não à toa, como carro-chefe da Baiacu, uma grande entrevista a cada tema. São pessoas, geralmente, pouco conhecidas do grande público e figurinhas pouco carimbadas na agenda dos jornalistas. Gente menosprezada ou preterida, mas que acreditamos ter tanto ou mais a falar do que outros mais famosos, por sua experiência de vida e/ou conhecimento de determinado assunto”, explicam.
Crédito:Arte em Arquivo Pessoal/Aurea Calcavecchia
Raul Andreucci, Jorge Wakabara e Mariana Tavares: juntos criaram A/O Baiacu

Além de formados em jornalismo pela PUC-SP, Mariana Tavares, 28 anos, também é formada em Ciências Sociais na USP e já trabalhou em ONGs, na editora Boitempo e uma agência de comunicação especializada em sustentabilidade; Jorge Wakabara, 32 anos, é formado em publicidade pela ESPM e hoje está no cargo de editor-chefe do site Lilian Pacce, que também é o canal de moda do MSN; já Raul Andreucci, 28 anos, é mestrando no Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais também na PUC-SP, com passagem por Lance!, Folha de S.Paulo ePlacar, além de freelas para as revistas Caros Amigos e Brasileiros.

Juntos, têm despertado o interesse de colegas de profissão renomados, como Erika Palomino, publisher da L´Officiel Brasil, e provocado uma nova forma de pensar e fazer jornalismo.

Confira entrevista de Raul Andreucci, Jorge Wakabara e Mariana Tavares à IMPRENSA:
IMPRENSA - Do que vocês sentiam falta quando decidiram criar o Baiacu? 
Baiacu - A/O Baiacu é uma vontade de empreender ideias sem os limites e a censura de uma redação. Uma abertura sincera de cada um para experimentar, errar, acertar, aprender e crescer com algo diferente do que vimos na faculdade e nos acostumamos a fazer profissionalmente. Exatamente porque sentimos falta de debate, de uma pluralidade de entrevistados, de certa diversidade no conteúdo. E por isso que a cada tema levamos o nosso tempo, sem pressa. Para realmente expandir, como o peixe que nos simboliza. 

E como funciona?
O foco do Baiacu divide-se em ciclos, que, pela nossa experiência até o momento – vamos completar três meses em 3 de outubro – dura aproximadamente 20 dias. Cada ciclo diz respeito a um tema. E cada tema tem uma grande entrevista realizada por nós três, ao vivo, como carro-chefe desse ciclo. Aí fazemos assim: começamos o ciclo postando materiais de referência (áudios, vídeos e textos) relativos ao tema e a pontos que surgiram do papo com o entrevistado; divulgamos a grande entrevista; e continuamos postando material até começar um novo ciclo. Atualmente, estamos falando de jornalismo/jornalismo independente/futuro do jornalismo/papel do jornalismo, mas antes abordamos mulheres na política/militância política por meio de partidos/feminismo/manifestações de junho e, no primeiro, cura gay/gênero/sexualidade. O foco, portanto, vai ao sabor da brisa (a nossa brisa, claro).

Recentemente vários posts têm sido dedicados à discussão do jornalismo. Falta esse tipo de debate entre os colegas de profissão? 
Com a discussão sobre a Mídia Ninja e a mídia independente em geral, o debate voltou a ser quente. Chacoalhou, as pessoas ficaram mais empolgadas para falar sobre o assunto. Mas a gente achou que o debate seguiu por outros caminhos e acabou se perdendo uma oportunidade muito importante de um debate público sobre o jornalismo em si.
O problema, na verdade, é o debate ficar só nisso e depois voltar ao café, à salinha dos fumantes ou à pose de jornalista sadomasoquista que adora ser esfolado e dizer para todo mundo o quanto é esfolado e o quanto isso faz dele um jornalista de verdade. Sabemos que profissionais do mercado e professores de faculdade insistem em ensinar que devemos deixar nosso sangue na redação. E não se trata de fazer corpo mole, mas alguém precisa avisar à nova (e à velha) geração que ser jornalista não é sofrer, não é trabalhar em condições cada vez mais precárias, não é ficar sem receber horas extras, não é sofrer assédio moral e não é deixar de viver e muito menos deixar de fazer o que realmente é jornalismo. 

Como essa discussão pode ser vista do ponto de vista prático?
Onde já se viu passar o dia enfurnado numa redação só falando no telefone, Skype, Messenger e Facebook? A vida não acontece só no virtual. E, mais do que o debate, talvez falte se reunir com um objetivo prático, colocar a mão na massa. E não adianta o Baiacu, por exemplo, bater o pé e recusar condições de trabalho absurdas se sempre vai ter alguém que aceite. Assim nunca vamos conseguir brigar para que todos ganhem. Por isso, cabe aqui dizer que iniciativas de greve dos trabalhadores das redações, como a que está em curso no Diário do Pará, são superimportantes!

Com a redução de jornalistas das redações e a falta de resposta para publicidade na internet, como vocês imaginam um modelo de negócio de sucesso para o jornalismo online?
O Baiacu tem tendências pessimistas, realistas e otimistas. Mas é difícil não crer que o mercado só tende a piorar, com mais demissões, mais corte de gastos, mais tarefas para quem continua empregado e piora na qualidade da produção jornalística. A luz no fim do túnel é que essa crise obrigue muitos, como nós, inclusive, a se mexer e empreender. Aí, quem sabe, possa surgir uma alternativa, inclusive que não tenha de se submeter à publicidade como forma de financiamento, que promova mais solidariedade e conteúdo colaborativo (e menos competitivo) entre redações. Tomara. Ainda estamos como a maioria, tentando entender como se encaixar e fazer do jornalismo algo que faça a diferença. Para isso, a gente procura acompanhar o que está posto no cenário como alternativas relevantes. 

Outra discussão que cresce é sobre o papel do jornalismo de moda. Falta um amadurecimento dos jornalistas que fazem a cobertura ou dos próprios veículos? 
Falta tudo, mas a crise é geral. O fato é que o que dá audiência hoje em dia, não só no jornalismo de moda como em outras editorias, pode cair no sensacionalismo, no culto às celebridades, na notícia “fácil”, superficial. Não sabemos se é falta de amadurecimento, sentimos que é mais uma questão de falta de questionamento no dia-a-dia, de senso crítico. De reflexão a respeito da linha editorial. 

Existe preconceito no meio acadêmico de comunicação com a área de moda?
Não sabemos se existe preconceito no meio acadêmico. Na verdade, o que sentimos é que o meio acadêmico gosta mesmo é do jornalistão, da cobertura de guerra, do jornalismo investigativo ou de política. Mas também tem o fato de que não se toca no assunto do jornalismo de moda na graduação: para que ele serve, é importante? Qual é a sua importância? Ao mesmo tempo, nunca tivemos essa discussão sobre o jornalismo esportivo na faculdade. São editorias que existem, mas que na graduação nos parecem mesmo meio ignoradas - não se fala bem, não se critica, simplesmente não se fala. Sendo que, quando bem feitas, com um olhar mais crítico e com mais apuração, essas editorias podem levantar debates importantíssimos para o coletivo.

Dos tempos de faculdade até hoje, em que percepção do jornalismo mudou para vocês? Onde vocês querem estar daqui há 10 anos? 
A percepção do jornalismo não mudou, o que mudou foi a percepção de como é o dia a dia do trabalho, em que isso implica, no que você tem de ceder em relação às suas convicções. Há uma certa desilusão ao encarar essa realidade de frente, não dá para negar. Depois, por outro lado, vem uma esperança de que dê para tentar fazer diferente. E é o que estamos tentando. Tomara que funcione. Ou daqui a dez anos podemos estar bem longe do jornalismo! 

"Times" encerra aplicativo para Blackberry por baixa utilização dos usuários

Na última terça-feira (1/10), o jornal britânico The Times anunciou que não vai mais oferecer uma versão para BlackBerry do seu aplicativo móvel, pois um número muito pequeno de pessoas o utilizaram.

Crédito:Reprodução
Baixo acesso dos leitores levou ao fim do aplicativo do jornal para Blackberry

De acordo com a Reuters, a queda na receita da Blackberry e seus prejuízos fizeram com que a pioneira em tecnologia aceitasse uma oferta preliminar de 4,7 bilhões de dólares de seu maior acionista para fechar o capital da companhia.

Através de um e-mail para assinantes, o jornal disse que os aplicativos do The Times e do Sunday Times para Blackberry serão retirados a partir de 31 de outubro, enquanto o acesso pelos sistemas da Apple e do Android ficará inalterado.

"Enquanto o aplicativo do The Times para iPhone, iPad e Android continua a ter muito sucesso, poucas pessoas usam o aplicativo no Blackberry", informou uma porta-voz da empresa, controlada pela News Corp.

“The Washington Post” anuncia conclusão da venda para Jeff Bezos

Na última terça-feira (1/10), o jornal The Washington Post anunciou a conclusão de sua venda para o fundador da Amazon, Jeff Bezos, por 250 milhões de dólares.

Crédito:Reprodução
Jornal anunciou conclusão de sua venda para o dono da Amazon

Segundo a AFP, Bezos surpreendeu no início de agosto ao comunicar sua intenção de adquirir o diário que ficou conhecido por ter revelado o escândalo do Watergate nos anos 1970. Criado há 136 anos, o "Post" era controlado há oito décadas pela família Meyer-Graham.

"A Washington Post Company anuncia hoje que encerrou a venda de suas atividades de publicação de jornais a Jeffrey P. Bezos", revelou em um comunicado.

O jornal, assim como outras publicações do grupo, será transferido ao Nash Holdings, um fundo de investimentos pertencente ao empresário.

Jornalistas renomados relembram a cobertura nos tempos da ditadura

A mesa-redonda “Ditadura e Jornalismo: história contada a quente”, com os jornalistas e escritores Paulo Markun, Fernando Morais e Ricardo Kotscho, foi um dos destaques do primeiro dia de discussões na Tenda da História, atividade do 2º Festival de História, realizado em Diamantina (MG). Em pauta, as estratégias usadas pela imprensa para burlar a censura prévia aos meios de comunicação do Brasil, imposta pelo regime militar, a partir da decretação do Ato Institucional Número 5 (AI5), em dezembro de 1968.
Fernando Morais lembrou das receitas de bolos e doces publicadas pelo Jornal da Tarde nos espaços reservados a matérias censuradas. Já no O Estado de São Paulo, as matérias proibidas pelo censor, que trabalhava dentro das redações, eram substituídas por textos do “Os Lusíadas”, obra poética do escritor português Luís de Camões. Na Revista Veja, editada à época pelo jornalista Mino Carta, o material censurado dava lugar a figuras de demônios medievais.
Notícias censuradas eram repassadas por grupos de jornalistas à sociedade por meio de encontros em igrejas e sindicatos, informou Ricardo Kotscho. Paulo Markun ressaltou que alguns fatos eram repassados ao exterior para que pudessem ser divulgados na imprensa estrangeira. “Para isso, contávamos com os exilados que se encarregavam de divulgar o que aqui era censurado.
Markun destacou ainda o vergonhoso papel exercido por grandes veículos de comunicação do país que, num primeiro momento, deram o seu apoio ao golpe militar. Segundo ele, a Folha da Manhã, jornal do Grupo Folha, por exemplo, emprestava seus carros ao aparato de repressão da ditadura, usados em campanas ou transporte de presos políticos.
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Rádio sobrevive em meio a inovações e comemora 90 anos de atividade no País


Ontem (26), foi comemorado o Dia do Rádio no Brasil. A importante data marca o nascimento de Roquete Pinto, considerado o Pai do Rádio Brasileiro, que em 1923 fundou a primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Desde então muitas ondas já rolaram, desde a longínqua discussão do fim do rádio com a criação da televisão, até a mais recente convergência com as novas mídias. O Adnews ouviu alguns profissionais, que diretamente ou indiretamente acompanham e trabalham com o meio todos os dias. Confira:
O fim não está próximo
Uma das questões mais inquietantemente discutidas sobre o rádio é justamente a sua longevidade. Muitos apostaram alto que o veículo morreria com a popularização da televisão, o que não esteve nem próximo de acontecer. Logo depois veio a internet, o suposto novo vilão que poria fim a velha mídia de radiodifusão. “Embora as previsões datassem a morte do rádio, ele é o único meio de massa capaz de penetrar em todas as camadas de forma instantânea. A capilaridade, a penetração e cobertura do rádio fazem deste, ainda, o meio mais abrangente nos dias de hoje”, justifica Márcio Canzian, Chief Media Officer da Dim&Canzian.
Silvio Soledade, diretor financeiro da APP (Associação dos profissionais de propaganda) e diretor associado da PlanoGestão Consultoria, também resalta as qualidades do rádio. “Em cidades pequenas o rádio é o companheiro diário, como se fosse mais um membro da família. Tem lugar cativo nas residências, porque interage, mesmo que numa via única, com o seu ouvinte. Nos grandes centros o rádio é o companheiro do trânsito, da sala de espera. Se há um veículo dinâmico, com credibilidade e que chega aos confins, este veículo é o rádio. Por isso, falarmos do fim do rádio me soa como utópico”.
Toninho Rosa, presidente da Dainet, conselheiro editorial do Adnews e sócio da produtora Infiniti fala sobre alguns desafios no caminho de uma sobrevivência saudável para a “velha mídia”. “Poucas pessoas acompanham a evolução do meio. Mesmo os empresários e executivos do rádio nem sabem que hoje ele é o meio mais consumido pela população. Mais até do que a TV. Realmente parece impossível. Esse é o problema do Rádio. A falta da união das empresas fragiliza um processo de marketing e comunicação”, opina.
As principais mudanças nos últimos anos
O rádio tem muitas décadas de estrada, mas algumas das mudanças mais significativas de sua história aconteceram nos últimos anos, sobretudo com a sua entrada em novos dispositivos tecnológicos e a convergência com as novas mídias.
“Diria que a principal mudança foi a integração com os demais meios, como por exemplo, a internet, que não só fizeram do rádio um multiplicador de conceitos como ampliaram sua característica e diferencial de chegar a muitos lugares com uma atualização quase real time de dados e notícias”, defende Respostas Kito Siqueira, presidente Aprosom. Já Silvio Soledade, também lembra que muitos programas de rádio se pautam pelas discussões que seus ouvintes travam nas redes sociais.
Toninho Rosa também acrescenta na discussão a segmentação de público e notadamente o avanço das emissoras com naming rights, como a Sul América Trânsito e Bradesco Esportes. “Algumas não sobreviveram, caso da Rádio Oi e da Rádio Mitsubishi, mas aí o problema era de programação”, acredita. Voz dissonante nessa discussão, Rosana Souza, sócia e produtora executiva da VOZ do Brasil, acha que o País mudou muito mais do que o rádio. “Já prestou atenção no conteúdo do rádio? Na verdade, precisamos modificá-lo e muito. O Brasil mudou, as pessoas mudaram, mas o rádio ainda não viu nenhuma mudança efetiva” critica.
O que significa a chegada das webrádios?
Nos últimos anos a qualidade da internet evoluiu e o mercado viu crescer uma série de webrádios, que inclusive, já conquistaram o seu espaço não apenas com volume de audiência, mas até mesmo ocupando posição em premiações de mídia e jornalismo.  “A internet facilitou a propagação do rádio e fez com que sua voz fosse levada ao mundo. Eu, por exemplo, a cada semana, faço um comentário de rádio que é levado em média para 300 rádios brasileiras através da Radioweb, uma agência de notícias que distribui matérias para pequenas rádios de todo o país”, comenta José Maurício. Para Márcio Canzian, já é possível acessar na web um conteúdo bem alinhado com o discurso do rádio, mas ainda assim há espaço para tornar ambas as plataformas mais interativas.
Perspectivas para o futuro
O assunto rádio percorre um longo caminho, mas sempre dá vazão a mesma pergunta. Qual será o seu futuro? Silvio Soledade acredita que coisas boas virão pela frente. “As rádiowebs já são uma realidade. Em breve teremos as rádios digitais com maior interatividade. E as rádios de periferia, que antes eram comunitárias, atualmente são oficiais e chegam onde outros veículos não conseguem chegar em termos de proximidade com o ouvinte e com a comunidade. Com o advento da internet, os rádios se modernizaram em termos de geração de conteúdo, mas continuarão desfrutando da credibilidade que sempre tiveram”.
Rosana Souza preferiu elencar os desafios e lembrar que a área comercial do rádio precisa evoluir, e que o meio precisa falar a língua dos publicitários, criar propostas mais criativas e ousadas. Toninho Rosa fecha o debate com um prognóstico positivo. “O meio rádio tem um enorme futuro pela frente. Imagine que todas as emissoras AM, em 2016, passarão para o VHF. Ou seja, com a saída da TV aberta do ar, permite-se a ampliação dos canais FM. Isso já é realidade nos EUA. Teremos uma sobrevida das AM e o dobro de emissoras FM, o que dará ao público enormes opções. Como gosto de dizer, o rádio tem 90 anos, mas com corpinho de 18”, finaliza.
Por Renato Rogenski 
Fonte:http://www.adnews.com.br/midia/radio-sobrevive-em-meio-a-inovacoes-e-comemora-90-anos-de-atividade-no-pais

AlphaFM ganha anúncio musical para reforçar campanha


A Alpha FM lançou anúncios impressos interativos desenvolvidos pela .R.E.F para reforçar ainda mais seu posicionamento no mercado. A comunicação tem o conceito: “Estilo em Sintonia com Você”. Por meio de QR Codes, a nova campanha incluirá ações nos principais veículos de São Paulo, onde será possível ouvir os sucessos da rádio como se fossem as trilhas sonoras adequadas a cada um dos anúncios, transformando os leitores imediatamente em ouvintes.
“É um orgulho apresentar o primeiro anúncio impresso musical, que reflete com precisão o conceito da Alpha FM: uma rádio em sintonia com milhares de ouvintes interessados em moda, estilo de vida, cultura, gastronomia e, claro, música”, diz Renata Camargo, Diretora de Marketing da AlphaFM. Segundo Renato Pereira, VP de Criação da .R.E.F., “A Alpha FM é a líder de audiência no segmento adulto qualificado, unindo música e informação de qualidade. O contexto da campanha é unir esses dois pilares, de forma inovadora”. Para Renata Camargo,  “A .R.E.F. conseguiu traduzir esse novo momento, com um conceito que transmite exatamente a nossa sintonia com o estilo e com os anseios dos nossos ouvintes”.

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Tang lança rádio digital para o público infantil

A Tang, marca da Mondelez Brasil, acaba de lançar uma rádio digital com programação voltada para crianças de 8 a 13 anos: a Rádio Tang. O canal oferece conteúdo de música e sustentabilidade na programação através do endereçowww.esquadraoverdetang.com.br. A proposta é que os pequenos ouvintes participem de forma colaborativa com o canal. E para ser ouvida pelo celular, a rádio pode ser encontrada na plataforma mobile TuneIn – ferramenta internacional que hospeda os principais canais do Brasil e do mundo, disponível para os sistemas Android e IOS.
“A Rádio Tang foi pensada com o objetivo de criar um canal mais direto de comunicação da marca com o seu público, fortalecendo o conceito de que música e sustentabilidade podem transformar o mundo, assim como sugere o principal projeto da história de Tang – o Reciclar é show”, diz Theo Vieira, gerente de marketing de Tang. “Nosso desafio com a proposta é engajar o maior número de crianças na iniciativa e comprovar que elas podem ser cativadas não só pela imagem, mas também pelo som. E para incentivá-las a participar cada vez mais da novidade, a estratégia adotada é deixar por conta delas a construção da programação”, completa ele.
Para estimular a participação e colaboração das crianças na programação, a cada interação que fizerem pelo site, elas ganham Ecoletas – uma moeda virtual que pode ser trocada por prêmios virtuais, como incrementos para os jogos disponíveis no próprio portal, ou prêmios físicos como mochilas, capas para notebook, sacolas ecológicas, entre outros produtos.
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TV Câmara de São José dos Campos inicia atividades com 2 horas de programação em canal fechado


TV Câmara inicia atividades com 2 horas de programação em canal fechado
(JR)
A novela chamada TV Câmara de São José dos Campos está prestes a chegar ao clímax na trama, com a inauguração do canal, que será feito na tarde de hoje (12) na programação da tv fechada da operadora NET.
Eduardo Pandeló, diretor de programação da TV Câmara fala da importância da inauguração do canal para a cidade. “Na tarde desta quinta-feira, inauguraremos a TV Câmara no canal 17 da NET. Teremos, por enquanto, duas horas de programações diárias, mostrando a sessão de câmara, documentários e programas culturais sempre valorizando a cidade de São José dos Campos.”
O Vereador do PSDB Fernando Petiti, também comenta sobre a inauguração da TV Câmara e fala sobre seu receio perante propagandas da base governista no canal. “É muito importante para nós vereadores, pois a população irá conhecer nosso trabalho e nossos projetos a serem votados. Não acho viável acontecer na TV Câmara a propaganda institucional do governo municipal e federal, porque a gente já viu que o governo atual gosta muito de fazer propaganda né? Acho que a TV Câmara tem que ser voltada à uma programação que mostre o dia-a-dia da câmara e programas educativos.”
A estreia da TV Câmara de São José dos Campos em canal aberto não tem previsão, pois a abertura do sinal tem que ser proferida pela TV Câmara Federal e a Anatel.
Para conhecer o trabalho e projeto dos vereadores de São José basta colocar no canal 17 da NET, das 17:30 às 19:30 ou acessar pelo site www.camarasjc.sp.gov.br 

CCR NovaDutra lança a CCR FM 107.5

Iniciativa inédita, serviço sincronizado de FM via satélite oferece 24 horas de programação voltada à prestação de serviço para auxiliar motoristas durante viagem na Rodovia Presidente Dutra

 A CCR NovaDutra inova ao proporcionar aos seus usuários mais uma opção de prestação de serviço em tempo real, a CCR FM 107.5. A partir de agora, quem trafegar pela Rodovia Presidente Dutra pode conferir ao vivo 24 horas de programação exclusiva, com enfoque à prestação de serviço, com informações sobre tráfego e obras na rodovia, dicas de direção defensiva, notícias gerais e informações sobre as cidades lindeiras.
A CCR FM 107.5 pode ser ouvida ao longo dos 402 quilômetros da rodovia, que liga as duas maiores capitais brasileiras: Rio de Janeiro e São Paulo. Trata-se de um sistema inédito por apresentar características bem peculiares: é o primeiro serviço de FM sincronizado via satélite dedicado a uma única rodovia; utiliza a mesma frequência em todo o percurso, estando presente em dois Estados diferentes e abrangência focada no eixo da rodovia. Ou seja, sua sintonia é exclusiva no percurso da viagem.
Segundo Ascendino Mendes, Diretor Presidente da CCR NovaDutra, a CCR FM 107.5 é um instrumento operacional previsto no contrato de concessão e de fundamental importância para aumentar a comunicação da Concessionária com seus usuários.
“A CCR FM 107.5 representa um salto qualitativo na comunicação com os motoristas e passageiros que utilizam a Via Dutra, pois permite à CCR NovaDutra informar em tempo real sobre condições de tráfego, alertar sobre acidentes e eventuais pontos de retenção”, diz Ascendino Mendes. “Nossa expectativa é que a CCR FM 107.5 permita não só intensificar a orientação aos usuários da rodovia, como também contribuir para a redução de acidentes”
Após obter aprovação da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) para operar em caráter experimental e científico, a CCR FM 107.5 iniciou sua operação piloto em julho, de maneira a apoiar a operação da CCR NovaDutra durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A programação orientou sobre os melhores horários para viajar, locais dos bolsões de estacionamento de ônibus, condições do trânsito, entre outras informações, para os peregrinos que viajaram ao Rio de Janeiro durante a Jornada, ou acompanharam a visita do Papa Francisco à cidade paulista de Aparecida.
O estúdio da CCR FM 107.5 está localizado ao lado do Centro de Controle Operacional da concessionária, no município de Santa Isabel (SP), de onde o sinal é emitido via satélite para as  antenas  de transmissão em FM diretivas à rodovia, localizadas ao longo da Dutra. Ao todo, 15 profissionais atuam diretamente na operação da CCR FM 107.5, entre técnicos, radialistas e jornalistas. Foram investidos cerca de R$ 6 milhões para a realização do projeto.
Faixas afixadas ao longo da rodovia e painéis eletrônicos informam a existência da FM e seu prefixo aos cerca de um milhão de usuários que trafegam diariamente pela Rodovia Presidente Dutra. Sugestões ou comentários sobre a programação podem ser feitos por meio do Disque CCR NovaDutra, o 0800 0173536.
Sobre a CCR NovaDutra: a CCR NovaDutra é responsável pela administração da Rodovia Presidente Dutra, via com 402 quilômetros de extensão e que liga as duas regiões metropolitanas mais importantes do País: Rio de Janeiro e São Paulo. A rodovia abrange uma região altamente desenvolvida, que responde por cerca de 50% do PIB brasileiro. A concessionária tem 17 anos de existência e foi a segunda a integrar o Grupo CCR.

Sobre o Grupo CCR: o Grupo CCR é uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina. Controla 2.437 quilômetros de rodovias sob a gestão das concessionárias CCR Ponte (RJ), CCR NovaDutra (SP-RJ), CCR ViaLagos (RJ), CCR RodoNorte (PR), CCR AutoBAn (SP), CCR ViaOeste (SP) e CCR RodoAnel (SP), CCR SPVias (SP) e Renovias (SP). Também faz parte do controle acionário da concessionária ViaRio, que irá construir e operar o Corredor Expresso Transolímpica, no Rio de Janeiro. O Grupo CCR atua ainda em negócios correlatos, tendo participação de 38,25% na STP, que opera o serviço de cobrança automática de pedágios e estacionamentos, e de 45% no capital social da Controlar, concessionária que realiza o programa de inspeção veicular da cidade de São Paulo. Além disso, o Grupo CCR está presente no segmento de transporte de passageiros por meio das concessionárias ViaQuatro e CCR Barcas, responsáveis, respectivamente, pela operação da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo e pelo transporte aquaviário de passageiros no Rio de Janeiro. Ingressou, em 2012, no setor aeroportuário com a aquisição de participação acionária nas concessionárias dos aeroportos internacionais de Quito, San Jose e Curaçao. Neste ano, junto com os demais sócios, ganhou a concorrência para a concessão do VLT Carioca (Veículo Leve sobre Trilhos), que interligará a região portuária e o centro do Rio de Janeiro. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, a CCR assinou o Pacto Global da ONU e faz parte da carteira teórica do ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa. Emprega, atualmente, cerca de 11 mil colaboradores.
Créditos: Adenir Britto

Ascendino Mendes Diretor Presidente da CCR NovaDutra, José Braz Vice-Presidente do Grupo CCR e Ana Maria Marcondes Penido Sant’anna do Conselho Administrativo do Grupo CCR.

Evento de Inauguração CCR FM 107.5

Estúdio CCR FM 107,5